FORTALEZA - O radialista de maior audiência do Ceará, Paulo Oliveira, é também o preferido pelos candidatos à Presidência da República. Até o presidente Luiz Inácio Lula da Silva faz questão de ser entrevistado por ele quando visita o Estado. A assessoria da pré-candidata do PT, Dilma Rousseff, chegou a pedir que ela fosse ouvida por Paulo Oliveira, quando ela esteve em Fortaleza no dia 13 de abril. Mas o horário (das cinco às nove da manhã) não favoreceu a petista. E Dilma acabou participando do programa conduzido por Ênio Carlos, substituto do radialista Carlos Augusto, titular do horário que sucede o de Paulo Oliveira, na Rádio Verdes Mares AM 810, conhecida entre os ouvintes como Verdinha.
O pré-candidato tucano, José Serra, agendou para o dia 18 deste mês a participação dele no programa de Paulo Oliveira. O radialista pretende fazer-lhe duas perguntas básicas: "Quem é José Serra?" e "O que José Serra pretende fazer como presidente da República?". "Vou abordar também o boato de que ele não gosta de nordestino, espalhado na região nas eleições de 2002", adianta Paulo Oliveira.
Com 38 anos de experiência no rádio, ele conduz suas entrevistas de forma descontraída. Prefere o improviso às perguntas elaboradas pela produção. "Rasguei o papel que me deram quando fui entrevistar o Lula", diz. Antes de ir ao ar, conversa com o entrevistado e tem sempre uma forma bem cearense de quebrar o gelo. Com Lula, fez questão de apresentar um dos três filhos: Paulo Sadat, formado em Jornalismo. "Rapaz bonito! Nem parece o pai", comentou com sarcasmo o presidente.
"E a gente faz filho com a cara?", devolveu Paulo Oliveira. É esse estilo sem papas na língua e sem cerimônia que o radialista considera ser seu maior atrativo. "Procuro deixar o entrevistado bem à vontade", revela.
O "Programa Paulo Oliveira" mescla entrevistas e informação. Na primeira hora, os ouvintes conferem o plantão rodoviário, onde é possível saber como está a movimentação nas estradas estaduais e federais; além das notícias mais quentes do plantão policial. O programa conta ainda com os flashes, direto do Aeroporto Internacional Pinto Martins, em Fortaleza, do repórter José Maria Melo.
Os cordéis, comprados pelo avô analfabeto, serviam de ensaio para o desempenho do estudante que teve a primeira oportunidade como locutor em 1969, aos 18 anos, na Rádio Dragão do Mar. Imitando a voz e o estilo de Sérgio Chapelin, Paulo Oliveira conseguiu vencer a disputa que tinha pelo menos 200 concorrentes. "A voz não casava com a figura magrinha e pequena", lembra o radialista.
Filiado ao PSDB, Paulo Oliveira não esconde suas preferências políticas. Mas garante que elas não interferem no trabalho desenvolvido no rádio e desfaz qualquer mal entendido que possa ter sido feito com o fato de não ter podido entrevistar Dilma Rousseff."Realmente, o horário dela não ajudou", diz.
O radialista leva uma vida financeira confortável. Sua empresa, por meio da qual agencia os grandes, médio e pequenos patrocinadores dos seus programas, tem um faturamento que o permite recusar ofertas de emissoras de outros estados. Assim, ele já está há 22 anos na Rádio Verdes Mares, do Sistema Verdes Mares, das quais também fazem partem (entre outras empresas) a TV Verdes Mares (afiliada da Rede Globo no Ceará) e a TV Diário.
O pré-candidato tucano, José Serra, agendou para o dia 18 deste mês a participação dele no programa de Paulo Oliveira. O radialista pretende fazer-lhe duas perguntas básicas: "Quem é José Serra?" e "O que José Serra pretende fazer como presidente da República?". "Vou abordar também o boato de que ele não gosta de nordestino, espalhado na região nas eleições de 2002", adianta Paulo Oliveira.
Com 38 anos de experiência no rádio, ele conduz suas entrevistas de forma descontraída. Prefere o improviso às perguntas elaboradas pela produção. "Rasguei o papel que me deram quando fui entrevistar o Lula", diz. Antes de ir ao ar, conversa com o entrevistado e tem sempre uma forma bem cearense de quebrar o gelo. Com Lula, fez questão de apresentar um dos três filhos: Paulo Sadat, formado em Jornalismo. "Rapaz bonito! Nem parece o pai", comentou com sarcasmo o presidente.
"E a gente faz filho com a cara?", devolveu Paulo Oliveira. É esse estilo sem papas na língua e sem cerimônia que o radialista considera ser seu maior atrativo. "Procuro deixar o entrevistado bem à vontade", revela.
O "Programa Paulo Oliveira" mescla entrevistas e informação. Na primeira hora, os ouvintes conferem o plantão rodoviário, onde é possível saber como está a movimentação nas estradas estaduais e federais; além das notícias mais quentes do plantão policial. O programa conta ainda com os flashes, direto do Aeroporto Internacional Pinto Martins, em Fortaleza, do repórter José Maria Melo.
Os cordéis, comprados pelo avô analfabeto, serviam de ensaio para o desempenho do estudante que teve a primeira oportunidade como locutor em 1969, aos 18 anos, na Rádio Dragão do Mar. Imitando a voz e o estilo de Sérgio Chapelin, Paulo Oliveira conseguiu vencer a disputa que tinha pelo menos 200 concorrentes. "A voz não casava com a figura magrinha e pequena", lembra o radialista.
Filiado ao PSDB, Paulo Oliveira não esconde suas preferências políticas. Mas garante que elas não interferem no trabalho desenvolvido no rádio e desfaz qualquer mal entendido que possa ter sido feito com o fato de não ter podido entrevistar Dilma Rousseff."Realmente, o horário dela não ajudou", diz.
O radialista leva uma vida financeira confortável. Sua empresa, por meio da qual agencia os grandes, médio e pequenos patrocinadores dos seus programas, tem um faturamento que o permite recusar ofertas de emissoras de outros estados. Assim, ele já está há 22 anos na Rádio Verdes Mares, do Sistema Verdes Mares, das quais também fazem partem (entre outras empresas) a TV Verdes Mares (afiliada da Rede Globo no Ceará) e a TV Diário.
E como sempre: Parabéns ao Paulo Oliveira
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