quarta-feira, 7 de abril de 2010

Em entrevista ao blog da Tv Cidade Patrícia Calderón afirma: Aprendi muito com Paulo Henrique Amorim.

Essa semana o blog da Tv Cidade entrevistou a jornalista Patrícia Calderón uma das principais âncoras de telejornais do Nordeste. Atendendo a pedidos reproduziremos a entrevista em nosso blog. Leia na íntegra:



Patrícia Calderón nasceu em São Paulo e por lá mesmo iniciou a carreira de jornalista. Formou-se em Jornalismo pela Universidade São Judas Tadeu e, ainda na faculdade, começou a trabalhar na Rádio Transamérica onde era responsável pelos boletins ao vivo sobre tempo e trânsito da cidade de SP. Depois, a jovem começou a trabalhar no Jornal Folha de São Paulo como repórter. Gostou tanto que arregaçou as mangas e conseguiu uma vaga no programa Cidade Alerta, na TV Record, onde permaneceu por 4 anos. “Sempre tive vocação para a notícia. Por isso, cursei Jornalismo”, diz Calderón. Ainda na Rede Record, foi produtora, editora do jornal Edição de Notícias, repórter e apresentadora dos jornalísticos Fala Brasil e Edição de Notícias ao lado de Paulo Henrique Amorim. Apenas em 2006, a apresentadora do Jornal da Cidade aterrissou em terras alencarinas. Rápida nas respostas, nossa entrevistada não levou mais que 20 minutos para contar um pouco mais de si.


BC: Qual foi a maior dificuldade em trocar a cabeça de Rede por uma emissora local (afiliada)?PC: O "diferente", o "novo" sempre assusta. No ínicio, tive medo, mas decidi que era hora de mudar, de viver um novo momento na minha carreira profissional, conhecer outras pessoas, morar em um outro estado. É lógico que, em um primeiro momento, as diferenças culturais surgem e levam um tempinho pra gente se adaptar. Entretanto, nada nessa vida é tão complicado, não há nada que não possa ser adaptado. Por isso, acho que fiz a escolha certa! Hoje, a TV Cidade está bem preparada e pode ser considerada uma das melhores emissoras locais da País. Então..
BC: Depois de apresentar o Fala Brasil, você ficou fora do vídeo. Como foi isso?PC: Na TV Record, ocorre o seguinte: o profissional precisa estar à disposição da emissora para fazer qualquer produto da casa. Fiz um programa policial (ela foi repórter do Cidade Alerta por 4 anos) e senti que era preciso aprender coisas novas, dar um novo rumo a minha carreira. Não queria ficar presa ao policial, digamos assim. Nessa época, surgiu a chance de apresentar o Fala Brasil. Investi em mim e tinha certeza que daria super certo, só que, nessa época, surgiu o convite de retornar ao policial Cidade Alerta. Não aceitei! A direção não gostou da minha negativa e me colocou como repórter do jornal noturno, na época, o Edição de Notícias. Achei ótimo, aprendi muito com Paulo Henrique Amorim e não tenho o menor arrependimento do que decidi na época. Pelo contrário, só colhi bons frutos.


BC: Você tem medo de ficar fora do vídeo?PC: Não! De jeito nenhum! Sou muito tranquila em relação a isso. Amo estar na frente das câmeras e quero permanecer fazendo isso pelo maior tempo possível, mas, infelizmente ou felizmente, não sei, quem trabalha com jornalismo eletrônico, corre esse risco a qualquer momento. As pessoas envelhecem, ficam feias e saem do vídeo. É natural. Mas por outro lado, acho que sou muito boa no que faço, desenvolvo as minhas funções de forma limpa, correta, clara e com extrema competência. Então, sei que faço a minha parte, mas se a emissora determinar que devo sair do vídeo, estarei na redação, editando, pautando, produzindo. Sou jornalista pronta para o que der e vier dentro da minha profissão. Faço de tudo um pouco.BC: O que não te agrada na profissão de jornalista?PC: O jogo de egos, principalmente, na televisão onde a briga é bem acirrada. Não entendo bem o porquê, mas o vídeo mexe com a vaidade das pessoas. E outra. Hoje, tem muita gente que está na tevê apenas por ser um rosto bonito. Eu tento mostrar para o "meu" telespectador que estou na frente de uma câmera para levar notícia, credibilidade e transparência dos fatos.







BC: Se, hoje, te fizessem um convite para ir para uma emissora de menor visibilidade, mas que pagasse mais, você iria?PC: Estou feliz no Grupo Cidade de Comunicação. No dia em que eu estiver insatisfeita, não espero nem convite, saio e ponto final. Não estou na emissora pelo dinheiro. Já ganhei muito (dinheiro) em São Paulo. Tenho o meu apartamento próprio, o meu carrinho na garagem, os meus investimentos. Se o meu interesse fosse só grana, teria ficado no meu estado mesmo. Em São Paulo, o bom profissional é bem pago e não fica desempregado de jeito nenhum. As possibilidades são grandes. Muitas oportunidades de trabalho surgem. Claro que dinheiro é preciso, é interessante, mas não é o principal. Prefiro ganhar menos e estar feliz no meu ambiente de trabalho. Hoje, busco mais estabilidade e tranquilidade. Afinal de contas, copo são, mente sã [risos]. Em relação à visibilidade, não me preocupo. Quero trabalhar em um lugar que eu me sinta bem, tenha liberdade de expressão, possa colocar em prática minhas idéias. Isso é prioritário pra mim.





E assim, sem meias palavras, a gente encerra a entrevista. Ela ainda dispara “Só isso? Pensei que fossem mais perguntas!” e sai rumo ao estúdio da emissora onde Calderón trabalha.
O Estrelas do Ceará admira quem faz um trabalho bem feito e luta para levar a melhor qualidade ao cearense,por isso admiramos Patrícia Calderón.
Estrelas do Ceará - Um blog do bem!

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